domingo, 11 de dezembro de 2011

Por não ter o que falar

Estou ligeiramente preocupada com este meu cantinho aqui. Marasmo total no Reflexos, e o pior é que não é por falta de ideias. O problema é que ando estancando em alguns textos: há dois em stand by no momento. Também estou engajada na tarefa de elaborar a retrospectiva que será postada aqui. Sem falar que Facebook anda sendo um vício de novo. Além disso, um livro me espera para relê-lo e outro para terminá-lo. Por fim, a vida está mais preenchida do que esperava para este fim de ano.

No momento, posso falar de um pensamento que circulou aleatoriamente na minha cabeça. Postei no Face que havia me dado conta de que comecei a viver minha vida tarde. Isso é verdade. Um dia desses, investigando mais uma vez meu passado, revi a redoma que habitei durante tantos anos em virtude de falsas crenças e condicionamentos. Esse texto da Silmara Franco me lembra esse período. Fui plastificada. Que nem minhas bonecas, com que brincava cuidadosamente para não quebrar e assim durar.

A boa notícia é que, se comecei a viver tarde, pelo menos não foi tarde demais. Pensei no tanto, mas no tanto de coisas que quero fazer e suspirei aliviada. Dá tempo (eu acho). Provavelmente vou continuar por um ano sem mobiliar meu apartamento mais a meu gosto, mas já assumi minha inversão de prioridades. Afinal, mais duas viagens para o exterior estão na pauta de 2012.

Por falar em viagem, aproveitando que estou num fluxo de consciência só, ainda me encanto com a de Nova York. Tanta coisa que poderia ter dado errado e deu tudo tão certo. Até meus dias de férias se encaixaram como uma luva. Ali foi a prova do que uma amiga me disse. A gente se esquece de que coisas boas acontecem na nossa vida. Como acontecem.

Aliás, às vezes me encanto com a vida e com as pessoas. Tanta gente boa nesse mundo. Tantas possibilidades nessa vida. Por que é mesmo que a gente se perde no meio do caminho? Por que é mesmo que a gente cria uma zona de conforto, se o que é melhor para a gente sempre está fora dela?

E... para ilustrar o mal de que padeço no momento, aqui estanco. Pode ser que amanhã eu consiga retornar e retomar este post. Caso contrário, deixo aqui minha explicação.

Boa madrugada.

3 comentários:

Silmara Franco disse...

Ah, essa primavera no teu coração...
(e que honra ter um texto meu no meio dela)
Tira os plásticos e se esbalda, menina.

Luciana disse...

Estou achando o máximo essas tuas viagens. Ainda acho que uso uns plásticos na vida, alguns bem esfarrapadinhos, mas que eu fico puxando, esticando, tentando cobrir o tecido... Amei o texto da Silmara e o seu: inspiradores!

Giovanna disse...

muito bom! palmas para esse post!!!
mesmo que não tenha continuação...