quinta-feira, 20 de agosto de 2009

As Fast Girls do Hiro

Quem come McDonald's conhece sua famosa toalhinha de bandeja, aquela com os desenhos e os temas legais. Pois é, o cara que faz esse trabalho tem um blog (que está na minha lista de blogs aí à direita), e chama-se Hiro.

Hiro tem um projeto de desenhar rapidinho mulheres (quase) todos os dias para postar no blog. Daí vem o nome Fast Girls. Faz parte de um exercício de espontaneidade, por mais paradoxal que isso soe. Há vários desenhos em Widoníd Another Hiro, mas as minhas Fast Girls favoritas até agora são estas:

Sem comentários. Afinal, é Amélie.


No Street Fighter, só jogava com a Chun Li.


Só porque a Audrey Hepburn ficou fofa. Ah, e porque ela é um ícone também.

Adoro essa Betty, por mais que não seja a original. É que a America Ferrera tem um carisma que cativa.


E não podia faltar a Scully.

Pratos limpos

Hoje me lembrei de uma coisa. Não é um fato novo, mas tinha me deixado levar pelo turbilhão de coisas que estão acontecendo e havia esquecido uma premissa básica: o valor de pôr tudo em pratos limpos.

Queria até dizer que busquei a pessoa com quem deveria conversar para resolver uma situação que me incomoda, mas aí estaria mentindo. O que fazia era esperar que algum evento ocorresse e tornasse inevitável a conversa. No fim das contas, acabei forçando o evento, porém permaneci inerte. Funcionou porque a pessoa me procurou, no entanto isso ainda ilustra minha postura passiva e covarde.

A boa notícia para mim é que, na hora H, a covardia se foi. Acho que disse o que devia ser dito, e o tempo vai me dizer se fiz realmente o que a vida me pedia naquele momento. Mas o principal motivo para escrever hoje é compartilhar esse vislumbre que tive depois que tudo acabou. Vi de relance, dentro daquela bolinha transparente que é a verdade, o equilíbrio acenar para mim, porque enfim ainda não o encaro diretamente. É que a cabeça anda meio pênsil de tantas noias e inúmeros fantasmas.

E, por mais incrível que pareça, pratos fazem parte de uma metáfora presente na minha vida, tal qual a dos reflexos. Lavar pratos era um subterfúgio para não correr atrás do que quero. Percebi que, se deixo tudo em pratos limpos, eles não podem servir de desculpa para sabotagem de mim mesma.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Inimigos Públicos ou Quando questão de gosto é questão de gosto


Inimigos Públicos virou queridinho da crítica. Sinceramente, para mim não funcionou. Sei reconhecer que é um bom filme, mas dificilmente o verei de novo, e aí admito que é por uma questão de gosto.

Inimigos Públicos é filme de gângster. Só por isso me pareceu um pouco anacrônico. Não quero dizer com isso que acho "velho" qualquer longa que se passe no passado. Adorei O Patriota e geralmente gosto dos épicos. A questão é que filme de gângster me parece quase um gênero, tal qual filme de pirata, de que Piratas no Caribe é exemplo único hoje em dia. E se filme de gângster for mesmo um gênero, não entendo o apelo de metralhadoras disparando e corpos sendo perfurados à semelhança de um queijo suíço.

O curioso foi que nem a maneira ultramoderna de filmar o longa acabou com essa minha sensação de estar assistindo a algo fora do seu tempo. Na realidade, a direção do filme me causou estranheza. Achei destoante aqueles cortes e movimentos de câmera rápidos para contar uma história que se arrasta. Para mim, restou a impressão de algo inadequado, como se visse alguém vestindo roupas que definitivamente não lhe cabem.

Porém, deixando de lado o que não gostei e falando do que efetivamente gostei, resta mencionar o elenco. Não dá para reclamar de Johnny Depp, Marion Cotillard, Billy Crudup e Christian Bale. Adorei todos eles.

Para terminar, friso que Inimigos Públicos é um bom filme. Mas é que, quando a questão é de gosto, não se tem como evitar. A despeito de todas as qualidades do longa, não consegui gostar dele.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Uma violinada no status quo

Nesta terça, comentei com um amigo que alterar o status quo me causa um sentimento de admiração. Mudei um estado de coisas. Ontem não era aprendiz de violino.

Hoje sou!


Aproveitando a empolgação, vou compartilhar aqui as coisas que achei interessantes. Os que entendem do instrumento (o amigo Procurador está incluído aí) podem me corrigir (se bem que o amigo Procurador não se dá ao trabalho de passar por aqui, né?):

- O som do violino é "produzido" não só pelas cordas, mas também pelos tampos superior e inferior do instrumento (a parte da frente e a de trás). É por isso que a qualidade da madeira influi na qualidade do som.

- Dentro do instrumento, há uma pequena estrutura que conecta e transmite o som de um tampo para o outro. Essa peça é chamada alma do violino.

- No arco do violino (aquela "varinha" que o músico usa para tocar o instrumento), a parte que entra em contato com as cordas é feita de crina de cavalo.

- Um bom (leia-se muuuuuito bom) violino produzido à mão custa, no mínimo, R$ 5.000,00!

E há as coisas que não são interessantes, mas que vou compartilhar porque o blog é meu:

- Doeu minha clavícula. A dica é usar um paninho ou comprar um tipo de suporte para dar melhor apoio.

- Minha mão é pequena demais! Não consigo separar suficientemente os dedos para prender as cordas.

- Meu braço esquerdo doeu também. Aí só a prática resolve.

- A mão direita também doeu. Mesma solução acima.

- Descobri que meu dedo mínimo da mão direita é surpreendentemente fraco: preciso dele para equilibrar o arco e ele nem tchum.

Por enquanto é só.