quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Quem sou eu sem um vilão?


(porque ainda tenho apego à vitimização que me corrói, me fiz essa pergunta)

Quem sou eu sem um vilão?

Parece nem que existe alguém pra contar a história. E se eu não tivesse baixado a cabeça tantas vezes diante de tantas pessoas, quem eu seria? E se eu não amargo e carrego, quem eu sou? Resta o que quando só tem eu?

Resto eu, que ando com as próprias pernas. Manufaturo minha alegria. Levanto quando caio. Vida passa, e eu pego, que ela é minha. Dispo a capa e surpreendo. Tiro o peso sobre minha cabeça, desato a corda nos meus pés. Deixo fazer gol, porque não seguro mais bolas e solto as que agarrei. Rasgo a sabotagem, porque, dá licença, estou mais do que justificada na minha felicidade. Acho o poder que não enxergo. Ponho a criança pra dormir. Digo nãos sem culpa. Não manipulo; pulo um monte de bobagem.

Eu quebro. E sobra tanta coisa.

Eu reescrevo a história. Sem mocinha e sem vilões.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Polina Semionova

Acho que acabei de encontrar um ídolo.



Linda, não?

Polina Semionova tinha somente dezoito anos quando gravou esse vídeo. Descobri que, na realidade, trata-se de um clipe musical de um artista pop germânico. Quem quiser assistir de novo ouvindo a música em alemão, clica aqui.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

That's Vegas, baby!

Continuando...

No quinto dia de viagem, deixamos Los Angeles de manhãzinha rumo a Las Vegas. Ficamos hospedados no Circus Circus Manor Motor Lodge (um anexo do hotel Circus Circus que oferece, por essa razão, tarifa mais em conta). Quartos enormes e confortáveis e estacionamento gratuito. Para quem se interessar, fica somente a ressalva de que inicialmente o banheiro deixou a desejar, mas que a situação foi solucionada mais tarde (a água do banho não escoava direito ralo abaixo).

Nosso primeiro evento em Vegas foi a feira do Mr. Olympia, campeonato internacional de fisiculturismo. Acompanhei a galera da Mega Gym, que estava promovendo a academia e fazendo contatos por lá.

Vestindo a camisa da Mega Gym!


A experiência da feira foi bem interessante. A gente passou o dia se entupindo de amostras grátis de barrinha de proteína e termogênico, rs. E vi cada coisa que não posso postar... ;o)
 

Jay Cutler, quatro vezes campeão do Mr. Olympia.

Não fui no segundo dia de feira, e por isso perdi a presença do Jon Jones lá:


Minha foto favorita. Kk e a gaiatice do Jon Jones.

Não fui no segundo dia de feira, porque estava guiando este pequeno carro por Las Vegas. Venci o medo de dirigir no exterior! O maior aprendizado do ano passado, o de que o medo da coisa é maior do que a coisa em si, se provou verdadeiro mais uma vez.


Foi um festival de freadas bruscas (quase dou de presente um traumatismo craniano para minha passageira), voltas desnecessárias e um leve vexame na hora de abastecer, mas deu tudo certo.

Fomos ainda a mais um espetáculo do Cirque de Soleil: LOVE. Imperdível para qualquer fã dos Beatles. AMEI!


O espetáculo acontece no The Mirage.

E caminhamos pela noite megalomaníaca de Las Vegas. Hotéis gigantescos e magníficos.


Luzes, luzes, luzes.



E eu ia perder a chance de fazer check-in no Caesar's Palace?
Flamingo.

Joguei U$1.00. Perdi U$1.00.
Depois foi pegar o caminho de volta para Los Angeles e embarcar para o Brasil. Muito bom voltar pra casa e matar a saudade de quem ficou. :o)

E é isso. Acho que encerrei o ciclo de viagens internacionais por enquanto. Afinal, foram quatro em dois anos, e o bolso já não suporta mais. Próximo ano é momento de eleger outras pioridades e de me organizar financeiramente para pôr o pé na estrada de novo em 2014.

Afinal, ainda tem tanta coisa para conhecer, aprender e viver, né?

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Viajando e aprendendo: Decolar.com nunca mais e Los Angeles!

Ando constatando uma obviedade: cada viagem é única. No meu caso, quando saio da terrinha por um período razoável de tempo, há sempre aprendizados e, na maioria das vezes, certas quebras. 

Hoje não vou falar dessas rupturas, mas de algo que aprendi antes mesmo de embarcar. 

NUNCA compre passagem aérea pela Decolar.com ou por empresas congêneres!

Gente, vocês não têm ideia da aflição... Zarpei daqui para os EUA sabendo que perderia a minha conexão na volta para o Brasil. A Delta fez uma alteração no primeiro voo, e eu só teria quarenta minutos para sair de um avião em Detroit e embarcar em outro para São Paulo. Liguei para a companhia para solucionar a situação, mas eles não podiam fazer nada, porque o dono da reserva era a Decolar.com. Eu devia entrar em contato primeiro com eles e solicitar urgência na modificação da reserva. Depois de várias tentativas, consegui falar com alguém da empresa, que me garantiu que meu voo seria alterado.

Ledo engano, desavergonhado engodo. Cheguei em solo norte americano e nada. No terceiro dia da viagem, desisti de esperar e liguei para a própria Delta nos EUA. A experiência foi um leve e divertido sufoco. Descobri: a) que minha pronúncia não deve ser esse balaio todo porque a atendente eletrônica, para meu desespero e impaciência, repetiu diversas vezes "Sorry, I did not understand"; b) é bem mais difícil falar inglês com um indiano se for por telefone (quando finalmente um representative de carne e osso me atendeu). O funcionário da Delta podia agora alterar meu voo porque, uma vez completado todo o trajeto da ida, a administração da reserva cabia à própria companhia aérea a partir daquele momento. Resolvi o problema (ufa!).

Agora, mitigo o terceiro parágrafo deste texto. Digo que EU nunca mais compro passagem pela Decolar.com ou por empresas congêneres. Meus amigos de viagem que adquiriram bilhetes aéreos do mesmo modo tiveram seus voos alterados antes de sairem do Brasil. Acho que dei azar. Mas aprendi que, quando se obtém passagem por meio de revendedoras aéreas online, cria-se um intermediário (distante) que dificulta todo o processo de qualquer alteração necessária. Como tudo na vida exige um custo, esse é o preço que você paga por adquirir tão felizmente voos mais baratos (os trechos ida e volta me saíram pouco mais de R$ 1.600,00 na época). Decidi que esse barato sai caro. Mas a cada um cabe fazer suas escolhas. 

Bom, compartilhada a lição, vamos às fotos!

A primeira parte da viagem foi a Califórnia. Ficamos em Los Angeles, demos um pulinho em Venice Beach e chegamos até Anaheim para conhecer a Disneyland

Esta foi a galera que embarcou na aventura da vez:

No aeroporto de Atlanta, enquanto aguardávamos nossa conexão para Los Angeles. A bandeira é da Mega Gym.

No segundo dia de viagem, fizemos um passeio show de bola demais. Quem é fã de seriados e filmes, vai adorar o Vip Tour da Warner. Compramos online, pelo preço de U$ 52.00. A gente entra nos sets de gravação, fica admirado de como eles são pequenos na vida real, rs, descobre uns segredos de bastidores e outras coisas mais. Muito legal conhecer os detalhes do processo de criação das séries. Soube, por exemplo, que, se uma determinada cena não arranca muitos risos da plateia, o roteiro é reescrito in loco, e os atores aprendem as novas falas naquele exato momento.

Visitamos os sets de The Big Bang Theory, Two and a half Men, Two Broke Girls e The Ellen Degeneres Show. Infelizmente fotos só são permitidas na parte externa.

Percebam que até na Califórnia sinto frio.

Também é muito divertida a cidade cenográfica que abriga os diversos estúdios. Esse verde aí atrás de nós é um pedacinho do Central Park fake da Warner. Foi nele que Rachel and Phoebe correram desajeitadamente num dos episódios de Friends. A foto abaixo é uma homenagem a isso . :o)

Carreira desembestada.

Então... então veio Friends... Como a série não está mais em produção, é permitido tirar fotos. Ainda bem. Foi um dos momentos mais felizes do tour!

O famoso sofá.

Os Gunthers!

Depois conhecemos também Venice Beach, enquanto a parte malhadona do grupo treinava na academia Gold's Gym de lá.

Mar de um azul de céu. Lindo.

Nesse dia, esticamos até Malibu, com direito a foto dentro do Mustang do R.!

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E então chegou a vez de conhecer a Disneyland, com direito a uma passadinha pela Rodeo Drive e por Bervely Hills antes.

Beverly Hills

O Disney Resort de lá comporta dois parques que concentram as principais atrações dos quatro parques temáticos da Disney World de Orlando. O Disneyland Park da Califórnia corresponde ao Magic Kingdom da Flórida. É sempre mágico porque é Disney, mas minha sugestão é que, se você quiser conhecer, visite o de Orlando. Mais shows, mais paradas, mais encanto ao se chegar no parque de ferryboat.  




Castelo da Bela Adormecida.
Ah, ainda curtimos também o espetáculo Iris do Cirque du Soleil em Los Angeles, apresentado no Dolby Theatre, aquele que abriga a cerimônia do Oscar (aham). Adorei sentar na segunda fila e pensar que uma celebridade já esteve no mesmo local.

Por último, quanto à hospedagem, ficamos no Days Inn Near Universal Studios. Os quartos são pequenos (e possuem um cheiro esquisito), o estacionamento é pago, o café da manhã é simples, um dos recepcionistas tem perda de memória seletiva, mas a localização é massa! Ficamos a três quadras da Calçada da Fama. Mais uma vez: a cada um cabe fazer suas escolhas.

Por enquanto é isso... Detesto fazer posts longos, mas achei que este pedia esse comprimento. Mais tarde, escrevo sobre Las Vegas.

:o)