segunda-feira, 27 de junho de 2011

Ainda dá tempo de se inscrever


Divulgando a mensagem que recebi por email:

Um bom dia é um dia Zen

Bhaskar

Um tempo para você colocar a atenção em você mesmo e na natureza de sua (nossa) existência.

Tornou-se uma tradição: chega o mês de julho e com ele o paradisíaco espaço Morgenlicht (em Novo Friburgo) se abre para o retiro Kyol Che, cuidadosamente preparado para que 15 dias de meditação intensiva tornem-se as melhores e mais inesquecíveis férias de sua vida. Até porque, nada mais será como antes depois destas duas semanas de mergulho no silêncio, na serenidade e no desfrutar a vida momento a momento – como nos convida o Zen.

Conduzido por Samvara Bodewig desde 1989, quando Osho a convidou para oferecer este mesmo retiro em versão de 3 meses em sua comunidade em Puna (Índia), o Kyol Che tem em sua fragrância o delicado charme das práticas do Zen Budismo, neste caso com tonalidades que Samvara foi buscar na escola coreana.

A rotina do retiro – sempre em silêncio - inclui meditação, caminhadas, cantos e mantras, vídeos com mestres de todos os tempos e exercícios suaves de vento Zen: tudo para que você dê uma pausa radical no constante movimento de busca da vida nas ações (no mundo exterior) e permita que sua energia volte-se para o centro – de volta para casa!

Para quem já conhece métodos de meditação, o Kyol Che é um espaço de definitiva profundidade. Para quem não tem uma trajetória de busca espiritual inspirada pelo conhecimento oriental e possa pensar que não saberá aproveitar (ou mesmo conseguir realizar) um processo tão intenso, posso garantir que não ocorre nenhuma luta em função da prática do silêncio, que logo é abraçado com tremendo conforto.

Assino embaixo das palavras de Samvara: “Uma experiência tão completa do que é a meditação pode proporcionar que você se dê conta de como funciona a mente e do quanto você está envolvido, identificado, com as criações mentais, libertando-se deste processo”.

De Osho sobre meditação:

"A mente é um contínuo congestionamento de conceitos, idéias, preocupações, ansiedades, desejos...fazendo com que você perca a sensação do Aqui e Agora. O oposto disto é o estado meditativo. É a consciência de que você não é a mente. É permitir que toda esta energia inquieta, que circula na superfície do seu ser retorne ao centro. A meditação é o paraíso perdido que pode ser recuperado. Ela vai além do dualismo do pensamento tornando sua energia mais integrada. Não se trata de mudar conceitos mas sim de reencontrar sua própria essência".

PARA SABER MAIS:

* Retiro Kyol Che: de 16 ate 29 de julho, no espaço Morgenlicht (Novo Friburgo -RJ). Outras informações com Dhyan pelo e-mail dhyanida@gmail.com

* Mais sobre Samvara Bodewig, terapeuta e professora espiritual alemã que adotou o Brasil como sua casa, assim como depoimentos de participantes de versões anteriores do Kyol Che você encontrará em www.samvara.info

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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Os meus três centímetros


Descobri recentemente que tenho 1,58m de altura. Desde que parei de crescer, sempre tive como certo que media 1,55m. De onde os três centímetros vieram, não sei dizer. Deve ter sido resultado de uns dois meses de RPG (a fisioterapia, não o jogo) que melhoram minha postura e desencavaram meu pescoço.

O fato tem mais um detalhe. No ano passado, visitei uma nutricionista. Naquela época, ela já havia anunciado os meus três centímetros de acréscimo. Simplesmente não a ouvi. Achei que me medira errado. Vai ver eu me empertigara além da conta.

Somente agora, com a confirmação de outro profissional, aceitei meus três centímetros. E me perguntei por que duvidei deles. Me indaguei por que continuei dizendo que tinha 1,55m quando isso não era mais a verdade.

Ampliei a questão para abarcar minha vida. Deixei de ser uma pessoa de 1,55m de altura. O que mais deixei de ser que ainda insisto em dizer que sou?

Como resposta, lembro de uma cena que se repete até com certa frequência. Ao chegar no trabalho, é comum dividir o elevador com mulheres altamente produzidas e elegantes. Enquanto aguardamos na fila, percebo em mim a expectativa de um sentimento. É bagagem que trago da adolescência. Tal qual naquela época, espero que, no momento em que entrarmos no elevador e eu me olhar no espelho, me sinta inferior àquelas mulheres. Qual não é a surpresa quando, ao encarar meu reflexo, não encontro mais esse sentimento. Me sinto normal. Me sinto eu.

Isso é um progresso. Palmas, êêêê!!!! :o) Mas permanece a questão de que deve haver ainda vários rótulos e padrões e formas de pensar que não se aplicam mais a mim, embora teime em resgatá-los do descarte.

Tenho de descobrir o que não cabe mais na minha vida.

Aliás, tenho de descobrir o que já não me cabe mais. Afinal, agora tenho três centímetros de acréscimo.