quinta-feira, 28 de abril de 2011

Hoje tem palestra!

É uma aviso em cima da hora, mas mesmo assim vou arriscar. :o)

Hoje temos palestra gratuita com a terapeuta Ramyata em Fortaleza. O evento acontecerá às 20h no Hotel Comfort, na Frei Mansueto, 160, esquina com a Av. Abolição.

Para quem quiser se aprofundar, haverá também o workshop, que começa na sexta à noite e se estende até o domingo. Nesse trabalho, você tem a oportunidade de experimentar a técnica do Renascimento conjugada com as atividades propostas pela Ramyata. Vale lembrar que tudo é muito experiencial, sem amarras a blá-blá-blá teórico. É sempre você com você mesmo, enquanto você se descobre e vivencia a experiência do Renascimento.

Para saber mais sobre Renascimento, você pode acessar o marcador aqui no blog ou ir direto ao site do Osho Centro de Renascimento.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Aconteceu na vida real - O pescoço do Ciro Gomes

O primeiro fato que você deve ter em mente para entender esta história (embora não agora) é que tenho 1m55 de altura.

Deve ter sido em 2001. Estava eu sentadinha na cadeira do cinema, esperando a versão do Tim Burton do filme Planeta dos Macacos começar, quando três pessoas chegaram para ocupar os lugares da fila anterior à minha. Vi uma moça e um garoto tomarem seus assentos. Quando olhei para o homem que iria sentar diretamente na minha frente, percebi o que a iluminação fraca do cinema conseguiu delatar:

Era o Ciro Gomes.

Uma preocupação passou assim de relance pela minha cabeça. Não era medo de algum atentado, porque ele nem é essas coisas de importante. Tampouco era receio de que ele começasse a discursar ali na penumbra.

Não. Descobri a causa do meu desconforto tão logo o filme começou.

Eu não conseguia enxergar nada da tela! Como se não bastasse Ciro Gomes ser dotado de uma "cabeça tão afilada", como dizia minha mãe ao admirá-lo na TV, o cara ainda possuía um pescoço enooooooooooooorme!

Resultado? Assisti ao filme inteiro com a impressão de que o via como se houvesse um monte entre mim e a tela.

Vai ver que foi por isso que não gostei.


Não resisti, ihi.

É uma história bobinha, mas me lembrei dela quando estava indo para o trabalho e achei que seria legal contar. :o)

sábado, 2 de abril de 2011

Le Festin

Dá até saudade de estudar francês:


Le Festin
Camille

Les rêves des amoureux sont comme le bon vin
Ils donnent de la joie ou bien du chagrin
Affaibli par la faim je suis malheureux
Volant en chemin tout ce que je peux
Car rien n'est gratuit dans la vie

L'espoir est un plat bien trop vite consommé
À sauter les repas je suis habitué
Un voleur, solitaire, et triste à nourrir
À nous, je suis amer, je veux réussir
Car rien n'est gratuit dans la vie

Jamais on ne me dira
Que la course aux étoiles, ça n'est pas pour moi
Laissez-moi vous émerveiller, et prendre mon envol
Nous allons enfin nous réga... ler

La fête va enfin commencer
Et sortez les bouteilles, finis les ennuis
Je dresse la table, de ma nouvelle vie
Je suis heureux à l'idée de ce nouveau destin
Une vie à me cacher, et puis libre enfin
Le festin est sur mon chemin
Une vie à me cacher et puis libre enfin
Le festin est sur mon chemin
Essa música faz parte da trilha sonora de Ratatouille da Pixar.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Em defesa do movimento

Tive um professor de balé que dizia para fazermos resistência ao movimento. Estranhei quando o ouvi pela primeira vez. Ao fazermos plié, que é basicamente dobrar os joelhos, no momento em que começávamos a voltar para a posição inicial, ele advertia: "oferece resistência". A ordem significava exercer uma força contrária ao movimento que executávamos para esticar os joelhos. No final da aula, percebia que isso trabalhava mais os músculos e era um ótimo conselho para uma bailarina.

Um ótimo conselho somente para uma bailarina.

Hoje me dei conta de que fazer resistência ao movimento, pelo menos na minha vida, é sinônimo de ficar inerte. E, até onde sei, ficar inerte só me fez mal. Com base no que ouço de amigos, acho que ficar parado também lhes faz mal. Parece que o que nos causa esse mal-estar é sabermos que podemos agir em nosso bem e permanecermos no mesmo lugar, oferecendo resistência ao movimento natural de explorar nossa potencialidade.

Daí vem uma questão. Acho que somos feitos para evoluir. Nascemos com tendência ao movimento. Naturalmente, temos ímpetos de vencer nossos limites. Acabei de escrever essa frase e me lembro da L., minha sobrinha de coração. Dinho e eu a levamos para o Iguatemi uma vez. Aquela área em frente à Riachuelo estava vazia, e crianças aproveitavam para correr e rolar no carpete verde. Ingenuamente recomendei à L. para ficar só na parte verde. Depois de umas três voltas, vi-a subir os degraus para sair dali. Ia chamá-la quando o Dinho me interrompeu: "Deixa. Ela só tá querendo testar os limites." Se isso está presente em uma criança, ainda livre de medos e recalques, provavelmente está em nosso âmago.

Tendemos ao movimento, mas infelizmente amarras e condicionamentos nos prendem. Exercem também resistência. Quando sucumbimos a eles, nos sentimos mal. E se não fizermos nada para vencê-los, se deixarmos o peso deles impedir nossa caminhada, nos sentimos pior, porque estamos indo contra a nossa natureza, estamos oferecendo resistência ao movimento.

E esse conselho só é bom para bailarina.

E lembro que nem fui uma bailarina feliz.