segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Músicas Boas ou O que fazer para não fazer o dever de casa

Estava lendo o texto que vamos discutir amanhã na aula de francês. Quando vou preparar meus argumentos, surge a dúvida: como é que eu digo "lucro" en français? Aí ligo o computador para acessar meu super dicionário online (extremamente útil, por sinal), e aí bate a preguiça, a vontade de fazer qualquer outra coisa, e ouvir música é um ótimo substituto para a atividade de antes.

Alguém aí conhece Run do Snow Patrol? Foi o G. que me apresentou. É uma baita música. Adoro particularmente a parte de 4:30 a 5:22. Viajo nela.



Clipe da banda no YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=83ITQsLv8Es

Run teve uma versão cantada por Leona Lewis, que o G. também me apresentou. Por mais que a introdução tenha ficado linda e por mais que a cantora tenha mais voz que o vocalista do Snow Patrol, lá para o fim a canção se torna pop-à-la-mariah-carey demais para o meu gosto. Que até que é pop às vezes, mas é que essa música tem mais alma na versão original. Pelo menos, eu acho.



Clipe dela no YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=pcpWQC9prm0&feature=player_profilepage#. Os homens devem gostar especialmente dos atributos que arfam para fora do corselete apertadíssimo que a Leona veste.

Meses atrás, a C. me mostrou esta aqui do Coldplay. Lost! Muito boa.



E no domingo passado me peguei cantando essa aí. Pena que a Avril fica absurdamente gasguita no final dela. Ou em todas as suas outras músicas.



Pronto! Enrolei o suficiente. O lucro disso é que amanhã poderei acessar todas essas músicas lá no trabalho enquanto realizo minhas atribuições nada divertidas, a despeito do que meu chefe possa querer me convencer. É que o pessoal do setor de informática ainda não bloqueou o goear, um ótimo site de música.

Falando em lucro... pesquisei. É profit, que nem no inglês. Os anglo-saxões devem ter tomado emprestado esse vocábulo também.

sábado, 24 de outubro de 2009

Tá Chovendo Hambúrguer


Taí um filme que fui ver sem expectativa alguma. Talvez por isso ele tenha me agradado tanto.

De início, duvidei de como uma história sobre um inventor que consegue fazer chover comida pudesse ter meio e fim. Pelo trailer, já sabia qual era o começo: Flint, desde pequeno, descobrira sua vocação, e ela envolvia muita criatividade e ciência.

Mas o filme tem enredo, mesmo que não seja nada de excepcional. Tem uma história para contar, e o faz acenando para questões que vivemos cotidianamente, desde a busca de aceitação pelo outro e por si mesmo até o choque entre os mundos de gerações diferentes.

Aliás, para mim esse foi um dos momentos mais engraçados do longa. Se você já fez um esforço enorme para não perder a paciência com um parente mais velho tentando utilizar um computador, saberá do que estou falando.

Falar em graça enseja comentar o que me foi mais marcante em Tá Chovendo Hambúrguer. É um filme peculiarmente engraçado. Seu humor desafia um pouco uma classificação. É meio nonsense, politicamente incorreto, pastelão. É... inusitado. Surge inesperadamente. Pega de surpresa por ser absurdo, tão absurdo quanto encontrar um par de olhos neste rosto:


Como disse, peculiarmente engraçado.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Para se emocionar, aprender, sorrir e divulgar

Imagine ter um homem que lhe escreve emails como este:
Data: 17 de novembro de 2006 16h54min0s GMT-02:00
Para: Cristiana Guerra
Assunto: minha raquete nova

Hoje ganhei uma raquete nova.
Minha raquete nova é bonita, é bonita.
Quem me deu minha raquete nova foi o meu amor.

meu amor de raquete que meu amor me deu de gostosa que ela é

um beijo

outro beijo
um beijo
outro beijo
outro beijo
um beijo
beijo outro


amorzinho, eu te amo, viu?

Hoje é aniversário do Café com Letras. Vai ter festa a partir das 18:00 com a Gabi tocando. Vamos dar uma passadinha por lá? só pra dar uma saidinha.

bjbjbjbjbj

Ou como este:
From: guifraga
Date: Tue, 14 Feb 2006 10:20:05 -0200
To: Cristiana Guerra
Subject: dia lindo

amor, o dia tá lindo lá fora.
quando der, dê uma olhadinha pela janela, eu vou estar olhando também,
aí nos encontramos na beleza de tudo que a gente vê.

um beijo bom, amor. G

Imagine que você se descobre grávida desse homem, quando você já tinha colocado na cabeça que ser mãe não faria parte de seu futuro. Você conta esse dia assim:
[...] Parei o carro no mesmo lugar de sempre e, no caminho a pé até o local do exame, me lembrei de como eu e seu pai disfarçávamos a ansiedade antes de cada ultrassom. O primeiro deles foi o mais difícil. Insegura devido a dois abortos que tive no meu outro casamento e depois de ter tido um sangramento, eu tentava preparar seu pai para o pior. Nem deixei que ele curtisse inteira a delícia de saber que ia ser pai, tamanho era o meu medo de que ele sofresse uma decepção. Esperamos bastante até ser atendidos, mas na hora H vimos uma coisinha de sete milímetros cujo coração batendo se fazia ouvir em alto e bom som. Era você. Eu me lembro que seu pai segurava nos meus pés descalços e apertava meus dedos, enquanto eu chorava por finalmente ter “chegado lá”. Um outro coração batendo dentro de mim, isso era milagre. Ele chorou também, eu sei. E saímos do consultório como dois adolescentes. Nos abraçamos na porta e choramos mais, misturando soluços e risadas. No caminho de volta para o carro, um desses momentos em que a gente sabe direitinho o que é felicidade: aquele espaço rápido entre uma ansiedade e outra, entre um problema e outro, em que tudo parece perfeito. E é.

Então imagine que, restando dois meses para seu filho nascer, esse homem falece repentinamente, de um mal que nunca supôs ter.

Como dar a volta por cima?

É o que Cristiana Guerra faz todos os dias, compartilhando esse processo no blog para Francisco. Francisco é o lindo bebê que vai ganhar da mãe um dos blogs mais emocionantes que já vi. Cris explica o propósito do site dessa forma:
Um homem tem morte súbita, dois meses antes do nascimento do seu único filho. Assim nasce este blog. Tentando entender e explicar dois sentimentos opostos e simultâneos vividos pela viúva e mãe que, no caso, sou eu. Muitos questionamentos. Muitos raciocínios. Muito aprendizado. E uma pressa em falar para o Francisco sobre seu pai, sobre o mundo e sobre mim mesma (só por garantia).
Ainda estou lendo os textos de 2007, mas já descobri neles doçura, amor, dor e vontade de viver. Tudo expresso da forma mais sincera e singela. A cada post lido, fico admirada com a coragem de Cris Guerra. Coragem de assumir pensamentos ou dias ruins, como em Eu, rio de mim, Universo ao meu redor e Afogando. Coragem de viver e ser feliz, como em O ano da minha vida, Como música e em todos os outros posts que estão lá.

Quando escrevi a "resenha" para Up - Altas aventuras, deixei de comentar que o filme tocava um coisa que dói em mim antecipada e desnecessariamente, haja vista que é sentida por algo que nem aconteceu. É que sempre me compadeço da dor da viuvez. Graças a Deus, ainda não experimentei perder pais, irmão, tios ou primos. Tenho medo absoluto dessa dor. Mas a dor de perder marido ou esposa me parece tão... profunda. É dor diferente, é dor de perder alguém com quem você escolheu passar o resto da vida. Você escolheu. Não lhe foi dado, como lhe foi dado o pai, a mãe, o irmão, o tio ou o primo. Você escolheu. E lhe foi tirado. Achei no blog da Cristiana a expressão mais concreta desse sentimento no seguinte post:

O nome da dor

Eu tive pai e mãe. E os perdi cedo, conheço essa dor. Para mim, a perda do seu pai dói muito diferente. Ele não era de onde eu vim. Era para onde eu ia.

Puxa.

Depois de tudo, desnecessário dizer, mas aí vai de qualquer forma: vale muito a pena conferir.

p.s.: Dando crédito a quem o merece: descobri o para Francisco no Blog da Silmara Franco.

domingo, 18 de outubro de 2009

Insanos

Está escrito lá no site do Beach Park:

"O Insano é o mais alto toboágua do mundo com 41 metros de altura, recorde registrado no Guiness Book. Sua altura equivale a dimensão vertical de um prédio de 14 andares.

Em função da sua altura e inclinação, o toboágua proporciona uma descida extremamente rápida - cinco segundos - a uma velocidade de 105 km/h. Por essas características, o Insano é considerado o mais radical dos equipamentos do gênero no planeta. Ao final do percurso, o Insano possibilita um relaxante mergulho na piscina."

Eu fuuuu
hhhhhhhu
hhhhhhhhu
hhhhhhhhhu
hhhhhhhhhhu
hhhhhhhhhhhu
hhhhhhhhhhhhu
hhhhhhhhhhhhhu
hhhhhhhhhhhhhhu
hhhhhhhhhhhhhhhuuuuuuiiiiiiii !!!!!!!!!!!!!!

Juntamente com os amigos Aluízio, G., Bb. e J. Insanidade coletiva é massa!

E mais divertida! ;o)

Saí de perna bamba.

domingo, 11 de outubro de 2009

Passa lá


Post curtinho para recomendar um grande blog. A dona do site é uma publicitária, e a gente pode admirar as palavras e as ideias dela no Blog da Silmara Franco.

Meu texto favorito até hoje é o Brincadeira Séria. A Pessoa Inteligente que recomendou e, na época, caia como uma luva para o que eu estava vivendo (na verdade, ainda cai).

Descobri hoje o lindo Carta genérica para um bebê.

Vale muito a pena conferir.

sábado, 3 de outubro de 2009

Um brinde às páginas viradas

Há umas coisas na vida que, depois de vividas, devem se tornar página virada. É assim mesmo: acaba, dói, sara e acaba. Um ponto final para dar fim a muitas angústias, erros e dúvidas. Um ponto final para clarear a certeza de que agora se fará o que é bom de verdade para cada um. E o cabô que antes causava perplexidade, porque como é que acaba uma coisa que se queria tanto, vira que nem a página, e do outro lado ele é cabô que deve ser comemorado, porque é igual a começar algo melhor.

Em celebração a esse cabô que é página virada, aí vai uma música do Pedro Luís e a Parede, que conheci graças à amiga Bb.:



(Música : Zé Renato / Letra : Pedro Luís)

Acabou o jogo
O dia acabou
Com um copo d’água
O fogo apagou

Desatinei e descobri
Pra ser um rei
É só sorrir
Com a boca
Bocabô
Cabô
Cabô, cabô

Eu quebrei o gelo
O sol esquentou
E todo novelo
Já desenrolou

Novela não
Zelo por mim
No coração
O que era ruim

Cabô
Cabô cabô
E vou seguir cantando, brindando minha página virada.
Cabô cabô.