sexta-feira, 20 de maio de 2011

Travel log


Os dias têm sido um corre-corre tão grande que esqueci deste meu cantinho aqui. Hoje me permiti um tempo para escrever.

Estamos em Orlando, Florida, USA! Há quase um ano, Dinho e eu descobrimos que havia uma viagem que gostariamos de fazer novamente: ir para os Estados Unidos para revisitar a Disney. Tanto ele como eu conhecemos os parques nos idos de 1996, tempo da saudosa paridade dólar-real. Ele foi na excursão do Christus; eu fui na do CIMM. Agora parecia um bom momento para ver com novos olhos Magic Kingdom, Epcot e Hollywood Studios. E ainda poderíamos visitar a atração do Harry Potter na Universal! Decidimos, planejamos, e chegamos aqui, acompanhados de meu irmão e de minha tia.

As coisas têm valor diferente para cada pessoa. Houve quem não entendesse como essa viagem "fazia o meu perfil". A resposta está nas tantas vezes em que me emocionei nos parques. Meu lado criança adora os filminhos da Disney e da Pixar. Sei de cor músicas da Bela e a Fera, Pequena Sereia, Pocahontas, Rei Leão. Chegar no Magic Kingdom ao som dessas trilhas sonoras foi muuuuuuito legal. Aliás, chorei sem dó nem piedade ao ouvir Can You Feel The Love Tonight e The Circle of Life no musical do Rei Leão, que é apresentado no Animal Kingdom, único parque que não conhecíamos.

Posso contar as coisas de que mais gostei? Adorei o safari no Animal Kingdom. Fomos duas vezes e, na segunda, os animais estavam mais ativos (talvez porque estivesse menos quente). Vimos gazelas correndo e pulando. Muito lindo. Continuei adorando a Splash Mountain do Magic Kingdom. E não lembrava que a Main Street era tão linda... Por outro lado, recordava que não tinha gostado muito do Epcot no passado, mas agora esse parque também me encantou pela sua beleza.

E... e o cansaço não me deixa continuar, rs. Vou parar por aqui.

Beijos para todos.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Diário da outra


Querido Diário,

Hoje cruzei com a Nicole no corredor durante o intervalo. Percebi o que tantos falam sobre ela. De fato, Nicole é muito bonita. Os meninos dizem que ela é gata e gostosa. Ela tem os cabelos muito lisos (faz escova todos os dias?), sabe usar maquiagem, incrementa o uniforme com um lencinho no pescoço, ocupa todo o braço com pulseiras.


Após passar por ela, acabei olhando sem querer meu reflexo no vidro da sala da coordenação, que fica no fim do corredor. Devo dizer, Querido Diário, que eu sou mais eu. Me achei bonita também. Me achei natural e solta, sem a necessidade de cabelo esticado, lenço no pescoço e pulseira. Lembrei que, tal qual Nicole, também sou única. A diferença é que a Nicole nem deve saber disso (que ela também é única). Caso contrário, não faria tanto esforço para parecer com modelos ou atrizes. Me dei conta que só eu tenho os amigos que tenho, a família que tenho, o cachorro que tenho. Somente eu escrevo as redações que escrevo, ouço os problemas dos colegas como ouço, sorrio como sorrio. Putz, Querido Diário, eu sou mais eu!


Quando o sinal tocou, chegou a hora da aula de Física. Ao contrário do que os colegas esperavam, não tirei a maior nota na prova e não soube a resposta para a pergunta do professor. O legal nisso tudo, Querido Diário, foi que não achei que os colegas ou que o professor estavam decepcionados comigo, porque entendi que isso era o que eu sentia, e não eles. A ficha caiu, sabe? Não preciso tirar a maior nota. Não preciso saber todas as respostas. E, se eu tirar a maior nota, posso sim me sentir a tal, mas, se tirar nota baixa, não preciso me sentir a pior das criaturas. Afinal, eu sou eu. Só isso e muito isso. Simples assim.

É claro que hoje teve aula de balé. Experimentei não olhar para o chão e tentar ver meu reflexo no espelho sem sentir vergonha. Daí me ocorreu que a questão não é me olhar e não ter vergonha, mas não ter vergonha de mostrar o quanto sou boa. Não existe outra pessoa me julgando 24 horas do dia a não ser eu. Aliás, os outros podem até me julgar, mas eles raramente entendem que julgam a si mesmos enquanto refletidos em mim. Então, por que mesmo me conter tanto? Por que não me soltar e dançar sentindo a música? Por que não assumir que posso fazer isso?

Aí fiz exatamente isso e me senti muito bem. Não sei se era o entusiasmo, mas consegui executar todas as piruetas duplas que a professora pediu. Só que escorreguei num momento e caí de bunda no chão. Foi uma senhora queda, mas ela não anulou as outras tantas piruetas que havia executado. Fui pra casa feliz.


Então, Querido Diário, já é noite e já é tarde. Foi um dia muito produtivo. Me encontrei. E isso pode ficar entre mim e você.


Ou não. Quem sabe um dia não escrevo um livro e exponho este texto?

Não fui essa pessoa na adolescência. Ainda não sou essa pessoa agora.

Mas essa é a outra que posso ser.

Que outro você pode ser?

domingo, 1 de maio de 2011

Prêmio TOPBLOG 2011


Quero agradecer ao amigo ou à amiga que indicou o Reflexos para o TOPBLOG 2011!

Muito obrigada de coração.

Aderi e me inscrevi. O selo está aí do lado para quem quiser votar.

:o)