quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1


"Harry Potter realmente deixou de ser um filme de criança."

Esse foi meu terceiro pensamento após ver o longa.

O segundo foi "Excelente!"

E o primeiro foi "Hã?" - em resposta ao final abrupto, mas significativo dessa primeira parte de Harry Potter e As Relíquias da Morte.

Vou escolher o meu segundo pensamento, o Excelente!, para continuar este post.

Adorei, adorei o filme. E olha que nem teve romance!, rs. A questão é que, nesta sequência de Harry Potter, há mais tempo para cuidar dos detalhes e da relação entre as personagens, que é o ponto forte do longa ao meu ver. Harry Potter e as Relíquias da Morte deixou de ser filme infantil porque é mais sombrio e assustador, mas também porque maturou o relacionamento do trio Harry, Hermione e Ron. Estampa o peso da tensão que recai sobre os três e o desgaste que a relação sofre sob as circunstâncias em que as personagens se encontram.

Esse é o fator que me faz não entender certos críticos de cinema. Li a resenha na Veja de Isabela Boscov (a quem admiro pela capacidade de falar sem contar) e ela acusa o filme de encher linguiça! Sinceramente, não entendi. Quantas vezes não li artigos criticando um filme por não conferir densidade às personagens, e agora, justamente neste último longa de Harry Potter, - em que questões sobre confiança, ressentimento e medo são levantadas, em que, por exemplo, a insegurança de Ron é desvelada cruamente -, justamente agora o filme é acusado de encher linguiça?! E ainda que as cenas de exílio dos três amigos sejam desconsideradas, os momentos de ação ensejados pela busca às horcruxes ou pelos confrontos com Comensais da Morte, o pequeno conto narrado por Hermione (uma animação linda, diga-se de passagem), os vislumbres sobre a história pessoal de Dumbledore, tudo isso é necessário e está no longa por dois motivos. O primeiro deles é preparar o terreno para entender o desfecho da obra; o segundo, conferir ritmo ao filme, que, por mais que o sintamos longo, nunca chega a ser enfadonho.

E mesmo assim, o filme é acusado de encher linguiça?!

Hã? (e dessa vez não é pelo final do longa).

Deixada de lado minha indignação de fã, realmente considero Harry Potter e as Relíquias da Morte um bom filme, que faz jus aos seus antecedentes e que nos prepara satisfatoriamente para compreender o fim da saga.

E digo mais:

Tô de mal, Isabela Boscov. ;o)

domingo, 14 de novembro de 2010

Home sweet home


De volta de novo, desta vez de Recife, desta vez viajando sozinha. Fui tirar o visto no Consulado Americano e resolvi matar duas baratas com uma chinelada só (preferível a matar coelhos com cajados) e enfrentar meu medo de viajar sem acompanhante.

Cada vez mais descubro que, uma vez vencido o medo que você tem de uma coisa, mais bestas parecem o medo e a coisa. Tinha tanto receio de viajar sozinha, e foi tudo tão fluido e tão legal. Resolvi seguir com a maré e dei sorte com o que encontrei. Como sempre tenho a necessidade de planejar tudo, decidi fazer diferente e ver no que dava. Saí de Fortaleza sem programação alguma, com exceção das dicas que a Lu havia me passado. Cheguei ao hotel quase ao meio dia da quinta-feira, descobri, às 13h, que partiria um city tour dentro de quarenta minutos, paguei o passeio, engoli o almoço e zarpei de van para conhecer Recife Antigo e Olinda.

No dia seguinte, fui para minha entrevista no Consulado. Pedi que o hotel me chamasse um táxi e então descobri o Seu Xexéu, o taxista mais chapa que já conheci. Marquei com Seu Xexéu a ida para a Oficina Brennand à tarde. Quando ele viu que o que mais me empolgava era a área verde e a porção de Mata Atlântica que nos cercava, acabou me levando, sem cobrar nada extra, para conhecer o Instituto Ricardo Brennand. Infelizmente não deu para entrar porque estavam fechando, mas tive uma prévia que me inspira a revisitar Recife num futuro próximo.

No terceiro dia, resolvi dar uma relaxada. Fui só à praia e ao shopping. No quarto dia, não havia muito tempo, então restou curtir o hotel e arrumar as malas para voltar.

Falando em hotel, deixo mais uma dica de hospedagem. Gostei muito do Hotel Aconchego. A estrutura é bem simples, mas adorei o serviço. Eles oferecem transfer do aeroporto para o hotel, o que achei muito útil. O restaurante e o bar estão abertos durante todo o dia, e os preços são acessíveis. No cardápio, há desde pratos mais feijão-com-arroz a opções bem diferentes. Num dia em que me senti mais ousada, arrisquei pedir um peixe com crosta de canela e molho de goiaba. Até agora estou em dúvida se recomendo ou não, rs. Outro ponto positivo para esse hotel é sua localização: basta descer algumas quadras e estamos na praia de Boa Viagem; bastar subir alguns quarteirões e dobrar algumas esquinas e chegamos ao Shopping Recife.

Enfim, tudo correu muito bem. Gostei da experiência de viajar sozinha. Parece que as conversas com as pessoas que encontramos ganham mais valor. Mas hei de admitir que olhava o sofá do bar, a piscina e a mesa de sinuca do hotel e pensava que bom mesmo era estar ali acompanhada dos amigos e do Dinho. Sem falar que assim a gente curte viagem sem curtir saudade...

Bom, fica pra próxima. Afinal, ainda faltou conhecer Porto de Galinhas e o Instituto Ricardo Brennand, entre outras muitas coisas.

p.s.: A foto não é minha. Seu Xexéu morreu de rir quando eu disse que precisava criar vergonha na cara e comprar uma máquina fotográfica, mas a verdade nua e crua é que viajei e não tirei uma foto!

sábado, 6 de novembro de 2010

LDN de Lily Allen

No recital que houve na minha escola de música, uma aluna cantou LDN acompanhada somente de violão. Ficou muito legal. Foi nessa oportunidade que conheci a música, que já foi hit e eu nem soube, rs.



:o)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Me divirto ou sinto pena?

Estou num dilema. O que faço quando descubro que a pessoa que me escreveu um email jurando que só nutriria INDIFERENÇA por mim é a mesma pessoa que acompanha pela internet minha vida, mais notadamente, as notícias de minha vida amorosa? O que devo fazer?

Me divirto ou sinto pena?

Talvez ela só se interesse em dicas de hospedagem para viagens românticas? Bom, se for isso, então vou ser solícita:

- Villa Mango em Icaraí de Amontada é muito, muito bom. O lugar é paradisíaco e os bangalôs são um charme.

- Das Flores Inn em Natal é ótimo, embora consideravelmente mais simples. Mas é também aconchegante.

- Hotel Gran Marquise em Fortaleza, pasme, deixou a desejar. Compramos o pacote do dia dos namorados e, por mais que a vista para o mar fosse magnífica, eles nunca trouxeram a porção extra de batata sauté que pedimos.

Satisfeita, pessoa INDIFERENTE?

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

De volta

De volta de Natal! É, nem avisei que ia e já fui, rs. Aproveitei o feriado para conhecer com o Dinho a capital do Rio Grande do Norte e a praia de Pipa.

Adorei Natal. É engraçado, mas quando ouvia pessoas dizendo que gostavam da cidade por ser limpa e organizada, imaginava-a quase como uma cidadezinha de interior. Concepção mais equivocada que a minha, impossível. Natal é grande e ampla, pelo menos por onde andamos, e acho que dá umas liçõezinhas para Fortaleza no tema engenharia de trânsito. Por mais que eu seja incomensuravelmente leiga no assunto, é inegável que o trânsito flui bem melhor lá, mesmo com esse aumento notável no número de veículos que houve nos últimos anos.

Como cada vez mais percebo o valor de indicações de hotéis e pousadas quando viajamos, vou deixar registrada a experiência que tivemos na Das Flores Inn, uma pousada a um quarteirão da Praia de Ponta Negra. Achei o local bem charmosinho: é fofo que cada quarto tenha nome de flor. Ficamos no quarto Helicônia, que é mais simples, mas ainda assim possui uma varandinha (com vista para o muro, infelizmente). Há frigobar, ar condicionado, ventilador de teto, TV e internet wireless. Adorei o banheiro por ser grande e adorei o chuveiro por ser forte e ter água quente sem precisar estar coordenando duas torneiras que parecem nunca se comunicar (não coleciono boas lembranças com chuveiros e água quente). Deixo registrado somente que o café da manhã é bastante simples e que nunca limparam a piscina enquanto estivemos lá. No entanto, isso é bobagem diante do quão agradável e tranquilo é o lugar.

E Pipa... Uau! Amei a praia, o mar calmo, as lojinhas e restaurantes... Que lugar legal. Não fomos ver golfinho algum porque já me provoca enjoo só olhar o balanço daqueles barcos minúsculos, mas mergulhamos na maior piscininha que vi e cochilamos à sombra das falésias (e isso é quase poético :o).

Bateu até desânimo em voltar para a vida real, mas era o jeito...