segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

inominado

Amanhã o Reflexos completa um aninho! Para comemorar, tinha imaginado redigir um megametapost fazendo referências a tudo o que foi escrito aqui, identificar e rir das palavras e expressões que acabo usando demais (e.g. "vale a pena"), citar os comentários mais divertidos ou inteligentes que recebi... Seria também uma forma de refletir sobre o ano que passou e contar coisas que não compartilhei.

Mas eis que uma virose chata me pegou, e não tenho disposição para ficar em frente do computador por muito tempo.

Vai ver que isso foi bom. Talvez estivesse prestes a cometer um ato inconsciente de narcisismo. Afinal, quem fica lendo e relendo as coisas que escreve (a não ser que seja para revisar e editar)?

Então me restou olhar os marcadores aí do lado e constatar resignadamente que li poucos livros em 2008. O marcador para esse assunto tem quatro míseros posts. Está certo que não "resenhei" os quatro da saga Crepúsculo, mas é incrível como não se tem muito para falar acerca deles. Para não esnobar agora uma série que me empolgou no passado, digo que devorei os quatro livros um atrás do outro, intrigada com o que poderia ser o desfecho do "drama". No fim, só pensei "Valha, que mulher (Stephenie Meyer, a autora) pra inventar coisa."

Por outro lado, o marcador filmes está em segundo lugar no número de postagens. Falta admitir que assisti a muitos outros que não comentei aqui. Aliás, aqui vai um agradecimento (em vão, já que ele não vai ler) ao Pablo Villaça do Cinema em Cena. Até descobrir as resenhas dele, suava para falar de um "filme" porque o único sinônimo de que me lembrava para essa palavra era "película", que, convenhamos, soa pedante num blog como este aqui. Aí vem o Pablo com o simples "longa", que introduzi no meu vocabulário ativo de novo. E ainda soa descolado ;o).

O marcador campeão é o me, myself and I. Nele registrei todas as reflexões, reminiscências, desabafos e tudo o que só tinha a ver comigo. Como são muitas postagens, resolvi reler somente meu primeiro post neste blog e vi como tudo que disse ali continua verdade. Depende de mim crescer, ter outro ano novo, viver. Acrescento a isso a descoberta do valor que a palavra escolha tem. No meu contexto de vida, a distância entre permanecer inerte e agir está em uma escolha minha. Para sair da esfera em que sou espectadora para aquela em que sou sujeito da minha própria vida é necessário somente um passo. Basta que eu escolha dá-lo. Tudo é uma escolha minha.

Bom, tudo exceto a virose. :o)

Até amanhã.

2 comentários:

Pablo Villaça disse...

Disponha. ;)

O Cara da Locadora disse...

Nossos blogs fazem aniversário no mesmo dia, a diferença é que nós somos um ano mais velho do que você... Legal, não? rs... Parabéns e continue com o excelente blog...